Descubra como o Agibank está transformando o setor financeiro brasileiro ao equilibrar inovação tecnológica com um atendimento humanizado e empático.
Equilibrando tecnologia e humanização no atendimento bancário
No mundo bancário atual, a tecnologia avança rapidamente, mas a humanização no atendimento permanece essencial. O Agibank entende que a transformação digital deve ser equilibrada com um toque humano. Em uma recente entrevista com Vinícius Aloe, CTO do Agi, ele destacou que a tecnologia deve servir como um meio para melhorar a experiência do cliente, não como um fim em si mesmo. "A gente enxerga esse tema do digital e do canal, como meio, não como fim. Então, somos um banco muito orientado para o cliente'' afirmou Vinícius.
Esse equilíbrio é evidente na abordagem, que combina atendimento digital eficiente com a possibilidade de interação presencial em suas mais de mil lojas espalhadas pelo Brasil. A tecnologia é utilizada para facilitar processos, mas o olho no olho ainda é valorizado, especialmente para clientes que preferem o contato humano.
A estratégia híbrida: mais do que uma necessidade
Muitos bancos têm optado por reduzir a presença física e focar exclusivamente no digital para cortar custos. No entanto, o Agibank segue uma estratégia híbrida, mantendo suas agências físicas como um diferencial competitivo. "A loja não cai, a loja está aberta, a pessoa chega lá, ganha um abraço e tem olho no olho", explicou Vinícius Aloe.
Essa abordagem híbrida permite que o Agi atenda diferentes perfis de clientes, desde aqueles que preferem a conveniência do digital até os que valorizam a interação presencial. Essa estratégia não é apenas uma necessidade operacional, mas uma escolha consciente para oferecer um atendimento personalizado e acessível a todos.
Desafios de manter a estabilidade e inovação em um ambiente exponencial
Um dos grandes desafios enfrentados pelo Agibank é manter a estabilidade do seu aplicativo em meio a um crescimento exponencial de usuários. Aloe destacou que a experiência do cliente é nivelada pelo pior momento, o que torna crucial a confiabilidade do sistema.
Para garantir essa estabilidade, o banco investe em práticas tecnológicas avançadas e em uma equipe altamente qualificada. A inovação é contínua, mas sempre equilibrada com a necessidade de manter os sistemas funcionando de maneira eficiente e segura, especialmente em momentos críticos como o dia de pagamento de salários, quando a demanda pelo app é maior.
Personalização: o motor da escala no atendimento ao cliente
A personalização é um dos pilares do atendimento. Usando dados e inteligência artificial, o banco cria jornadas únicas e relevantes para cada cliente. Vinícius compartilhou que a personalização não é apenas uma consequência da digitalização, mas também uma causa de seu sucesso. "Sou apaixonado pelo tema personalização e agora estamos falando cada vez mais de AI, que é mais uma ferramenta que está vindo para viabilizar relações que não conseguíamos antes", explicou.
Ao oferecer produtos e serviços sob medida, o Agibank consegue aumentar a satisfação e a lealdade do cliente. Isso gera um ciclo virtuoso: quanto melhor o atendimento, mais informações os clientes fornecem, permitindo uma personalização ainda maior e mais precisa.
Empatia em escala: os limites e desafios da tecnologia
Embora a tecnologia permita uma personalização em escala, há limites e desafios éticos a serem considerados. Vinícius reconheceu que, além dos benefícios, a tecnologia também pode ser usada para manipulação e fraudes. "Vivemos com um volume enorme de golpes aqui no Brasil, de fraudes, de quadrilhas de cyberataque, mas também de golpes que pegam principalmente as pessoas mais vulneráveis", afirmou.
Portanto, é essencial que as empresas usem a tecnologia de maneira ética, protegendo os clientes e garantindo a transparência e privacidade dos dados. "Grandes poderes, grandes responsabilidades", concluiu Vinícius, ressaltando a importância de uma abordagem responsável e empática.
O Brasil real exige soluções reais: a importância do ICP
No contexto do Brasil, entender o Perfil Ideal de Cliente (ICP) é mais importante do que seguir modismos digitais. O Agi foca no 'Brasil de verdade', atendendo a perfis de clientes que muitas vezes não são bem servidos por outras instituições financeiras. "Nós estamos falando de milhões de clientes que muitas vezes não estão sendo bem atendidos e que achamos que temos algo bacana para oferecer", explicou Vinícius.
Essa compreensão profunda do mercado e das necessidades dos clientes permite ao Agibank criar soluções reais e efetivas, garantindo a satisfação e a fidelidade no longo prazo.