Explorando por que perguntas inteligentes são mais valiosas que respostas prontas em um mundo moldado por IA, geopolítica e governança.
A velocidade das mudanças tecnológicas e sociais coloca os líderes diante de um cenário desafiador. O maior risco não é cometer erros, mas sim a inação. A hesitação pode resultar em perda de competitividade, obsolescência e falta de adaptação às novas realidades do mercado. A capacidade de fazer as perguntas certas e agir rapidamente é crucial para navegar com sucesso em um ambiente de incertezas crescentes.
Flávio Basílio, economista e diretor-executivo da Elopar, destaca que o acesso a mercados e tecnologias está cada vez mais dependente de decisões estratégicas de posicionamento global. Em um mundo onde a geopolítica influencia diretamente as relações comerciais e tecnológicas, as empresas precisam entender como suas escolhas podem impactar a segurança e a competitividade. Basílio exemplifica como a defesa e a tecnologia estão interligadas, citando casos como o uso de GPS militar e a importância de minerais críticos para a transformação energética.
Sérgio Larentis ressalta que 95% dos pilotos de IA fracassam porque muitas empresas tentam apenas adaptar processos existentes em vez de reinventá-los. Para obter sucesso, é essencial reimaginar e reconstruir processos do zero, utilizando a IA para criar soluções inovadoras e eficientes. Larentis enfatiza a importância de uma abordagem prática e bem fundamentada para implementar a IA, evitando a dependência de métodos obsoletos e ineficazes.
Valorizar as perguntas certas é fundamental para reduzir riscos e criar confiança nas iniciativas de IA. Em vez de buscar respostas prontas, líderes devem focar em formular perguntas que desafiem suposições e explorem novas possibilidades. Essa abordagem promove uma cultura de curiosidade e inovação, essencial para enfrentar os desafios do futuro e tomar decisões mais informadas e estratégicas.
Construir uma rede de proteção robusta é crucial para dar segurança aos primeiros passos na adoção da IA. Guard-rails éticos, práticas de governança e a explicabilidade dos modelos são elementos essenciais para garantir que a implementação da IA seja feita de forma responsável e transparente. Essa estrutura não só mitiga riscos, mas também estabelece uma base sólida para o crescimento e a escalabilidade das iniciativas de IA.