Explorando como a Iguá Saneamento utiliza inovação tecnológica para revolucionar o setor de saneamento básico no Brasil.
O marco regulatório de 2020 foi um divisor de águas para o setor de saneamento no Brasil. A abertura para investimentos privados permitiu que empresas como a Iguá Saneamento acelerassem seus projetos com maior eficiência e inovação. A partir desse novo cenário, a velocidade de execução e a capacidade de atrair investidores internacionais, como fundos de pensão canadenses, mudaram o jogo, proporcionando um ambiente mais propício para grandes transformações.
Antes do marco regulatório, o setor enfrentava um atraso de décadas, com infraestrutura obsoleta e altos índices de perdas. A entrada de capital privado trouxe a agilidade necessária para enfrentar esses desafios, possibilitando a modernização das operações e a expansão dos serviços de saneamento para áreas antes negligenciadas.
A necessidade de inovação tecnológica no setor de saneamento é evidente. Em um setor tradicionalmente analógico, a Iguá Saneamento investiu fortemente em tecnologia para digitalizar processos e aumentar a eficiência operacional. Soluções como sensorização e Internet das Coisas (IoT) foram implementadas para monitorar a qualidade da água e a integridade das redes de distribuição em tempo real.
A introdução de sensores para controle de vazão, vibração e qualidade da água permite uma gestão mais precisa e proativa das operações. O Centro de Controle Operacional (CCO) da Iguá Saneamento utiliza tecnologia de ponta para gerenciar remotamente as redes de água e esgoto, reduzindo custos operacionais e melhorando a qualidade do serviço prestado à população.
A governança corporativa e a eficiência operacional são pilares estratégicos para a Iguá Saneamento. A empresa adota modelos de governança robustos que garantem a sustentabilidade financeira e a melhoria contínua dos serviços. A estrutura regulatória e contratual das concessões exige o cumprimento de indicadores de performance rigorosos, o que reforça a necessidade de uma gestão eficiente.
Cada real investido deve gerar resultados tanto para a população quanto para os acionistas. A Iguá Saneamento trabalha com modelos de governança que asseguram a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos, garantindo que os investimentos feitos tragam benefícios tangíveis para todos os stakeholders envolvidos.
A transformação digital da área de TI na Iguá Saneamento começou com uma folha em branco, permitindo a criação de um novo modelo operacional e arquiteturas tecnológicas avançadas. Sob a liderança do Diretor de TI, Júlio César Gomes, a empresa implementou um plano diretor de tecnologia da informação (PDTI) que alinha as capacidades tecnológicas com os objetivos estratégicos da companhia.
A nova arquitetura tecnológica inclui soluções de mercado como Salesforce, Oracle, SAP e Ariba, todas integradas por um barramento de APIs robusto. Esse modelo desacoplado permite uma maior flexibilidade e escalabilidade, essencial para suportar as operações em constante expansão da Iguá. A transformação digital foi fundamental para a rápida implementação de novas concessões, como a operação em Sergipe, que foi concluída em apenas cinco meses.
A Iguá Saneamento está na vanguarda da utilização de dados e inteligência artificial (IA) para melhorar suas operações. A democratização dos dados permite que todas as áreas da empresa tenham acesso a informações críticas para a tomada de decisões. A empresa implementou um Data Lake, onde são armazenados e processados todos os dados operacionais, permitindo uma análise detalhada e em tempo real.
Exemplos práticos de uso de IA incluem algoritmos de detecção de fraudes e predições de consumo de água. A empresa utiliza IA para analisar o comportamento de consumo dos clientes e identificar padrões anômalos que possam indicar fraudes. Além disso, a sensorização das redes permite prever a demanda de água e ajustar a distribuição de forma eficiente, garantindo a qualidade e a continuidade do serviço.
A cultura data-driven da Iguá Saneamento está transformando a forma como a empresa opera, permitindo uma gestão mais proativa e baseada em evidências. Essa abordagem não só melhora a eficiência operacional, mas também proporciona um serviço de melhor qualidade para a população.